Amanhecer no parque de campismo
Acabei de me levantar. Saio da tenda, com a intenção de contemplar a paisagem. As árvores à nossa volta estão iluminadas pelo sol, as sombras reflectem-se sobre as tendas. É um
prazer estar ligada assim à natureza, ver-nos tão próximos dela como nas origens. Ouvi um barulho que me assustou, fui na sua direcção e vi uma gata com as suas crias escondidas atrás de uns arvoredos. Deixo-as em paz, volto ao meu caminho, mas desta vez opto por um passeio mais comprido que o outro. As flores libertam os seus aromas e as abelhas apressam-se a recolher o pólen de que tanto precisam ; as folhas das árvores mexem-se à vontade do vento que
começou a soprar. Cheguei ao destino. Encontro o Jordan e o Sulfus. Perguntam-me aonde fui e eu conto-lhes tudo. Pergunto-lhes por que se levantaram tão cedo e respondem a mesma coisa que eu : « Queríamos assistir a este amanhecer que é sempre mágico ! »
De repente, ouvimos os três um grito ameaçador, uma súplica. Era o Nicolas que estava a perseguir o João porque este tinha ousado substituir o sumo de laranja de Nicolas por um sumo de malagueta. Foi uma aposta entre rapazes. Quando os « tolos » se aproximaram, meti-me no meio deles e disse-lhes para se acalmarem e respeitarem a floresta. Espero que o fim-de-semana decorra sem incidentes !
Mariana de Oliva, 4ème B
(Redacção realizada no último teste de Maio)