1. No mês de junho, durante a última semana de escola, estava muito excitado com a ideia de abalar para Portugal no mês de julho. Já tinha preparado a minha mala com a minha roupa de verão, os meus jogos…
No último dia de escola, à hora da saída, foi a confusão total, toda a gente corria nos corredores, gritava, dançava. E a descer as escadas, empurrado, caí para a frente, e tentando amortecer o choque, parti o pulso. Doeu tanto que gritei, mas no meio da confusão ninguém me ouviu. Levantei-me então e fui até à enfermaria. Aí chamaram os bombeiros e os meus pais, e fomos todos para o hospital. Cheguei lá, fiz radiografias, e afirmaram que o meu pulso se tinha partido. A seguir, disseram que não podia ir para a água, não podia correr, fazer desporto... Apercebi-me então de que as minhas férias estavam estragadas. Perguntei se podia ir para a casa de banho, e após autorização, fui até lá, sentei-me e concentrei-me para voltar ao momento antes de descer as escadas.
Já estava, encontrava-me no último andar, e agora era só esperar que os alunos se acalmassem. Mas decidi finalmente, por precaução, esperar que não houvesse nenhum aluno ; desci calmamente e devagar. De tal modo que saí sem problemas. Cheguei a casa intacto e feliz por poder aproveitar o verão.
2. Naquele dia, o meu professor de história deu-nos um trabalho para fazer sobre Vasco da Gama. Farto de pesquisar e de escrever sem perceber o que eu estava a copiar, tive a ideia de voltar ao tempo de Vasco da Gama, mais precisamente durante a sua expedição à Índia. Tranquei-me no quarto para não ser incomodado, e concentrei-me muito até voltar ao tempo que eu queria.
O barco onde estava era também o barco onde se encontrava Vasco da Gama, pois havia vários barcos nesta expedição. Tive então essa sorte e aproveitei-a, indo diretamente encontrar o nosso navegador. Ele teve dificuldades em me acreditar mas convenci-o a responder a algumas perguntas sobre a sua vida. Resultado, estava muito orgulhoso com o meu trabalho e, sobretudo, de ter falado com Vasco da Gama. Aproveitei este momento, para aprender a conduzir um barco, manipular uma espada, conhecer terras africanas e até tive o privilégio de descer do barco em primeiro lugar e assim ser o primeiro português a chegar à Índia pela via marítima.
Depois desta epopeia, tive o prazer de ter uma excelente nota graças à precisão do meu trabalho.
Alex Marques – turma 3ºB